Um dos primeiros passos para colocar um site na internet é escolher um endereço virtual para ele. Contudo, o processo não envolve somente a escolha do nome, mas também da extensão do domínio, o que costuma deixar muita gente indecisa (com razão). A extensão do domínio é aquela parte que fica no final de todos os endereços na internet, logo após o nome, como em google.com.
Apesar de existirem mais de 1.000 extensões de domínio disponíveis, duas se destacam em suas categorias: o .com e o .com.br. Juntas, elas são as extensões mais utilizadas no Brasil.
O que é o domínio .COM
O .com é um domínio de topo genérico (gTLD), criado originalmente para entidades comerciais. Por ser um dos mais antigos e não possuir restrição para o seu registro, foi adotado em massa pelo público, tornando-se a extensão mais popular no mundo.
Desde então o .com tem sido o endereço de diferentes tipos de sites e segmentos. Sites institucionais, blogs e e-commerces utilizam o .com, em áreas distintas como comércio, serviço, indústria e até mesmo em projetos pessoais. Além disso, por ser considerado um domínio internacional o .com é utilizado em diversos países, inclusive no Brasil.
A história do .com teve início em 1985, tendo sido um dos primeiros TLDs criados para uso na Internet. A terminação é mantida há mais de 23 anos pela empresa global Verisign, que também opera outras extensões populares, como o .net.
Além de ser uma das mais antigas, a extensão de domínio .com é a mais popular no mundo. Até o final de 2020, eram mais de 150 milhões de nomes de domínios registrados sob o .com, segundo este levantamento da Verisign, entidade responsável pela extensão.
O domínio .com é mais indicado do que o .com.br em sites internacionais. Esse aspecto inclusive contribui para a forma como o Google identifica a segmentação geográfica do site. Para sites que atuam em diversos países, também é possível ter domínios específicos por país (como o .br para o Brasil).
O que é o domínio .COM.BR
O domínio .com.br é uma categoria genérica dentro do .br, e assim como o .com, foi originalmente criado para atividades comerciais. No entanto, por ser uma extensão antiga e muito popular, o .com.br foi adotado por pessoas e empresas brasileiras de praticamente todos os setores. Sim, a restrição de país existe porque o .br é uma terminação (ccTLD-O domínio de topo de código de país ou domínio nacional de nível superior)destinada ao uso pelo Brasil, sendo necessária comprovação para o registro, como mostrarei adiante.
A história do .br começou antes mesmo da Internet existir por aqui. Em 1989, Jon Postel, responsável pela atribuição de domínios de topo, delegou o .br à equipe que operava redes acadêmicas brasileiras na Fapesp. Na época, o .br era usado basicamente no ambiente acadêmico.
Embora menos popular que o .com, a terminação .br também está entre as mais registradas. Já o .com.br, que é uma das categorias dentro do .br, concentra cerca de 4,3 milhões de registros. É de longe a extensão mais popular entre os domínios .br, com 92% de participação.
Sites focados exclusivamente no mercado brasileiro podem reforçar sua identidade através de um endereço .br. Ao optar por esta extensão, os visitantes sabem que por trás do site está uma entidade legalmente constituída no país (ou uma pessoa física brasileira). A possibilidade de consulta pública dos dados do proprietário do domínio também dá mais segurança aos usuários.
A escolha pelo domínio .com.br ou .com depende de vários fatores, como atuação geográfica do site, país onde o registrante está estabelecido, preço, privacidade de domínio, entre outros. Apesar das diferenças, ambas as extensões são populares e atendem aos mais variados tipos de sites e áreas de atuação.
Para quem quer proteger seu endereço, vale a pena considerar a possibilidade de registrar o domínio nas duas extensões: .com.br e .com. A sugestão se aplica também aos sites que utilizam outra extensão como a principal, como o .org, o .dev, o .adv.br e por aí vai. Afinal, o usuário já está acostumado com as terminações mais usadas e pode ter dificuldades para acessar o site diretamente pelo navegador (sem pesquisar pelo Google, por exemplo).
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